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Uber ameaça perseguir jornalista que falou mal da empresa | |||
por Alex Moura em 01-12-2014 12:20 | |||
atualizado em 08-11-2015 14:29 | |||
http://contido.com.br/?aid=223 | |||
Até que ponto uma empresa pode ir para assegurar seus lucros? | |||
A jornalista Sarah Lacy foi o centro das atenções essa semana com o escândalo envolvendo a empresa Uber (app para contratar caronas/motoristas particulares), que ameaçou usar táticas de coerção caso ela continuasse a postar artigos negativos sobre a empresa. O caso veio à tona quando o jornalista Ben Smith postou sobre o fato, quando ouviu durante um jantar a estratégia do Uber da boca do vice-presidente seniior da empresa, Emil Michael. Vários jornalistas renomados estavam presentes mas apenas Smith teve coragem de noticiar o fato. O escândalo também revelou o 'god mode' do Uber, que permite que todas as atividades dos clientes possam ser monitoradas (bisbilhotadas...) com finalidades comerciais. Sarah Lacy acusa o Uber de usar táticas políticas difamatórias lideradas por David Plouffe (SVP do Uber e estrategista político da campanha de Obama) como as vistas em séries de TV como Revenge ou House of Cards, citando a postagem do ator Ashton Kutcher que diz "ser aceitável perseguir uma jornalista suspeita", com o detalhe de que o Kutcher é um dos investidores do Uber. Para desconforto maior de Lacy, vários investidores do Uber também são investidores de seu site PandoDaily, e nem ao menos responderam a ela quando pediu que se posicionassem a respeito, e agora ela anda com segurança pessoal, pois aparentemente a empresa não irá alterar suas práticas nem demitir os responsáveis. Deprimente ver uma empresa tão prolífica se comportando de maneira tão vil. |
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