por Alex Moura em 10-04-2016 15:32 |
O chefe que queria ser rei |
Medo e servidão são as principais ferramentas de opressão no ambiente de trabalho de milhões de pessoas. |
É uma realidade sinistra no dia-a-dia das empresas: quase todos os funcionários têm medo de tudo: medo de demissão, medo de não agradar, medo de ser invisível, medo de chamar atenção, medo de errar e até medo de acertar. Tudo o que importa é o salário no final do mês depositado na conta, o cartão de alimentação estar recarregado e o plano de saúde incluir os dependentes. Nesse cenário, chefes pensam que são reis mas agem como feitores de escravos. Chefes também são funcionários (mesmo que finjam não ser) e sentem os mesmos medos que todos os outros. Na vida, quando você sente medo, é lutar ou correr, mas quando chegam as contas no final do mês você é lembrado de porque tem que continuar vivendo com medo todos os dias, e a ficar parado onde está, aprendendo a se acostumar a ter medo e a achar que se fizer tudo direitinho como mandam "a sua vez vai chegar" e um dia vai se tornar chefe e poderá fingir que não sente medo. Seu ego vai sendo destruído pouco a pouco. Ego. Essa é a primeira palavra que me vem à cabeça quando penso no que é preciso para ser um bom líder. É a maneira como você usa o ego que irá definir sua capacidade de liderar e de ser liderado. Saber o que se quer para si mesmo é o que irá determinar o que você aceita ou rejeita. Quando você se coloca como a coisa principal na sua própria vida, isso é o que vai fazer você realizar seus sonhos e objetivos. Se colocar em primeiro lugar de importância não significa achar que todos os outros não importam, é justamente o oposto: quanto mais você se ama, mais entende e enxerga os outros, e percebe que sozinho não irá conseguir absolutamente nada. O chefe que quer ser rei precisa primeiro tirar o rei da barriga, e enxergar que está ali para realizar uma função, nem pior nem melhor que qualquer outra, e que ganhar salário maior não te torna mais importante nem melhor do que ninguém. Se seus funcionários sentem medo de você, entenda que você não é um rei, é apenas alguém que as pessoas gostariam de estar bem longe se pudessem. |
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por Alex Moura em 26-11-2015 09:58 |
Como escrever argumentos para videoclipes |
Veja o argumento completo do videoclipe Turn Down For What |
A premiada dupla de diretores DANIELS acertou em cheio quando há alguns anos fez o videoclipe 'Turn Down for What'. Junto com a atriz Sunita Mani criaram um vídeo realmente hilário e com qualidade técnica top, e como quem tem talento de verdade tem também generosidade, compartilharam o argumento do video para quem quiser entender melhor o processo criativo. Aproveitem! |
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por Alex Moura em 23-11-2015 15:39 |
Shoutcast para quem quer ouvir boa música |
Nunca usei Rdio, Pandora ou Spotify e não sinto falta. |
Eu adoro trabalhar ouvindo música. Meu gosto músical é muito eclético, não faço distinção entre MC Serginho ou Tom Jobim, Patofu ou Metalica, John Williams ou Kyary Pamyu Pamyu: para mim música é música. Serviços para ouvir música online como Rdio, Pandora ou Spotify nunca tiveram apelo para mim, pois servem melhor a pessoas que seguem um ou outro gênero musical. Esses serviços nunca conseguiram entender minhas preferências e me sugerir conteúdo adequadamente. Para mim a melhor opção é o Shoutcast. O Shoutcast tem mais de 50.000 rádios online, com todos os gêneros musicais, até mesmo dos nichos mais obscuros. É só escolher um gênero ou rádio e pronto, 24h de música boa. |
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por Alex Moura em 20-11-2015 20:19 |
Professor real, alunas virtuais e sexy |
E se a realidade virtual servir para mais do que se imagina? |
A tão esperada realidade virtual nunca chegou de verdade, mas como todas as grandes empresa de tecnologia e entretenimento estão de alguma maneira investindo nesse setor, as primeiras experiências imersivas começam a aparecer. A Bandai Namco tem o protótipo de um novo jogo chamado Summer Lesson. Nele o jogador se torna um professor particular, e usando óculos de realidade virtual pode interagir com duas belas alunas. A jogabilidade é baseada no estilo de jogos de encontro (dating systems), onde o sucesso das interações com os personagens levam a um resultato afetivo e/ou sexual. Usar esse tipo de jogabilidade numa história onde o jogador é um professor pode levar a resultados moralmente questionável. Pelo demo do jogo dá pra ver que o nível de imersão será assustador, e que há até mesmo o risco de jogadores se apaixonarem pelas personagens. Os desdobramentos para fins mais práticos são claros, como educação e treinamento à distância, e espero que bons projetos nasçam com esse intuito. |
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por Alex Moura em 17-11-2015 10:23 |
Tirando desenhos do papel, de verdade |
Quiver é um app divertido para dar vida aos coloridos das crianças. |
"Fazer os desenhos ganharem vida" é uma expressão que ouvimos há muito tempo, e nos últimos anos isso está quase acontecendo de verdade. O Quiver é um dos apps que permite justamente fazer isso: animar o que era apenas estático. É só colorir os desenhos e o app de realidade aumentada irá transformar numa animação 3D. O app mapeia o colorido e transfere para os modelos 3D, usando a própria folha colorida como guia para a orientação da sobreposição de realidade aumentada. Por enquanto só funciona com os desenhos fornecidos pelo app, mas quem sabe em breve será possível com qualquer desenho (como a Pixar experimentou no filme Paperman). |
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por Alex Moura em 16-11-2015 11:52 |
Robôs precisam de conexões globais 24h por dia |
Grandes empresas estão na corrida para conectar o mundo |
Google, Apple, Tesla, General Motors, Microsoft, Virgin, Facebook, Toshiba estão numa corrida para cobrir o planeta com conexões de internet e assim poderem viabilizar seus projetos de robótica e automação. De carros a aviões, a inteligência artificial das novas máquinas precisa de poder computacional que está bem longe das máquinas em si, mas em servidores e bancos de dados gigantes e velozes há quilômetros de distância. As empresas estão criando redes globais de satélites, balões, drones e estações fixas de dados para garantir o funcionamento de seus planos futuros. Como nos beneficiamos disso? Difícil dizer, já que todas essas empresas têm investidores cujo único objetivo é o lucro. Como em qualquer corrida pelo ouro, normalmente quem chega primeiro tem mais chances de ter mais lucros.
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por Alex Moura em 10-11-2015 23:14 | ||
Nobuyuki Forces: gratuito, independente e ótimo | ||
Jogo de ação, casual e com adrenalina máxima para testar sua atenção e pontaria. | ||
Alguns jogos independentes surpreendem pela simplicidade e diversão, mas quando além disso têm qualidade gráfica e sonora se tornam exceção. Nobuyuki Forces 4 é um jogo casual de ação criado por Tanakhiro Miyazawa que combina cenários 3D e personagens 2D (desenhados pelo ilustrador Junny). A produção é independente mas com preocupação em utilizar dublagem profissional e até mesmo criar pôsters promocionais com modelo posando de heroína. O objetivo consiste em invadir uma base com soldados armados e chegar ao terraço do prédio, e é um aprimoramento das versões anteriores do mesmo jogo, e facilmente poderia ser um título comercial de sucesso se houvesse investimento na equipe japonesa que o desenvolveu.
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por Alex Moura em 10-11-2015 22:56 |
Porque se inspirar logo de manhã |
Escapar da rotina começa cedo. |
Inspiração é quando uma ideia nos estimula a mudar ou agir. Um truque simples que aprendi com o Steve Pavlina há alguns anos atrás é começar o dia com algo que te inspira. Seja ouvindo uma música, lendo uma revista, ou o que quer que seja. Por isso sempre recomendo para qualquer um criar uma conta no Pinterest, no Socl ou no Uber Inspiration, e assim ser impactado diariamente por coisas motivantes para você e seus gostos, sonhos ou objetivos. Mesmo durante o dia, quando a bateria mental começa a se esgotar, vale fazer uma pausa e buscar inspiração. Inspiração é quando somos estimulados a sermos criativos. |
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por Alex Moura em 09-11-2015 00:00 |
Amor real por personagens vituais |
O que vale mais: a realidade ou a percepção? |
Se você estiver assistindo um filme, fará diferença saber se a representação de mulher nessa foto é real ou virtual? Provavelmente não fará, mas para você saber: ela é virtual. Com o Oscar e a grande quantidade de filmes que não seriam viáveis sem os efeitos visuais, veio o debate sobre o real valor que é atribuído ao papel de animadores, artistas, programadores e cientistas ligados à criação desses efeitos. Esbarramos aí na questão do ego: os profissionais de efeitos visuais querem reconhecimento numa indústria onde eles são coadjuvantes, mesmo tendo papel crucial. É como os editores, que têm a mesma importância que o diretor mas que ninguém fora do nicho dá o devido valor. Conversando com o produtor cultural Alexandre Kley ele me chamou atenção que "a Disney comprou a Lucas Films por causa da Industrial Light and Magic, porque a Pixar eles já tinham". Ou seja, a Disney tem o estúdio do futuro: o que chamamos hoje de "animação 3D" ou "efeitos visuais" vai ser conhecido apenas como "filme". O que importa é o resultado final, as emoções que o filme provoca, e tanto faz se é com ou sem atores, animação ou efeitos visuais. Jogos multiplayer e sociedades virtuais já pavimentam esse caminho de aceitar o virtual como real. Mas esse conceito é para quando as crianças de hoje forem adultos. A maioria das pessoas com mais de 30 anos não tem capacidade de aceitar filmes sem atores humanos. Recentemente eu estava tentando explicar para alguém como é normal a possibilidade de alguém se apaixonar por um personagem de animação ou games. A pessoa (com mais de 40 anos) achou isso loucura, mas ao mesmo tempo achava normal quando isso acontece com relação ao personagem de um livro. Na percepção dela se apaixonar pelo Rhett Butler lendo O Vento Levou pode, mas se apaixonar pelo Rhett Butler num desenho animado, não. Afinal, quando lemos um livro a realidade virtual está toda na nossa mente, onde reconstruímos todo um universo que está sendo descrito em palavras. |
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